31 de Maio de 2016. Não aconteceu durante um jantar romântico, muito menos num destino idílico ao pôr-do-sol. O Hugo não se ajoelhou, não demorou horas a decorar o quarto ou a preparar o momento. À boleia de uma conversa séria sobre o passado que nos afastou antes de juntar, foi perfeito assim, apenas com palavras, as certas, e a nossa relação resumida em vinte minutos: fui pedida em casamento.
"Com alturas menos boas ou sempre aos abraços, sei que é contigo que quero ficar". Ele disse-o. Disse-o outras vezes, também. Na terça-feira, acompanhou a palavra com um anel que oficializa o compromisso que a Chloé já antes selou. Não esperava. Significou o mundo.
Olho para o meu dedo e assumo a promessa. O respeito, a amizade, a cumplicidade, o entendimento, o apoio, a entreajuda. Construímos a nossa casa nesse alicerce, e é nessa base que nos mantemos. Casar não vai mudar nada, mas é um passo com significado para nós. Não importa quando. Importa que vai acontecer. Importa que é amor.
Fotografia: Hugo Lapa
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